PROJETOS DE ESCOLA 2024/25 E DE OUTRAS ENTIDADES
Escola Secundária Quinta do Marquês, Oeiras
A exposição "Chamem-me Stefan", projeto da fundação Aristides de Sousa Mendes e financiada com o apoio do Instituto Diplomático, esteve em duas escolas do Concelho de Oeiras, Quinta do Marquês e Amélia Rey Colaço, entre o final de outubro e meados de dezembro de 2024, com o apoio da autarquia.
Com curadoria de Cláudia Ninhos e de Leah Sills, filha de Stefen Rozenfeld, a exposição foi inaugurada pelas duas curadoras na Escola Secundária da Quinta do Marquês, no âmbito das atividades do Projeto Memoshoá desta escola.
A exposição "Chamem-me Stefan" retrata a história de uma criança judia polaca, que se salvou com os seus pais da perseguição nazi, por meio de um visto concedido em Bordéus por Aristides de Sousa Mendes.
Foi possível guiar a exposição a alunos de setenta e três turmas das duas escolas e, também, das escolas Conde de Oeiras e Aquilino Ribeiro. Ao conhecer a história de Stefan Rozenfeld, mais de mil e oitocentos alunos adquiririam ou reviram conhecimentos sobre a II Guerra Mundial, as perseguições nazis a judeus e outros grupos e a ação salvadora do "justo" Aristides Sousa Mendes.


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Agrupamento de Escolas de Almodôvar, Beja
À semelhança dos últimos anos, os docentes do Grupo de História do Agrupamento de Escolas de Almodôvar (distrito de Beja) organizaram um conjunto de atividades durante a semana de 27 a 31 de janeiro, para assinalar o “Dia Internacional em memória das vítimas do Holocausto”. Estas atividades envolveram a participação de alunos do 6º e 9º ano, de alunos de História A do 10º ao 12ªano e de alunos de História e Cultura das Artes de 10º e 11º ano. Em parceria com a Associação Memoshoa, esteve patente na nossa escola a exposição “Prestar testemunho” em simultâneo com a exposição de trabalhos feitos pelos alunos de Artes Visuais, alusivos ao tema da libertação de Auschwitz. Em articulação com os docentes de História, também esteve patente na Biblioteca Escolar uma exposição de livros sobre a temática. Ao longo da semana realizou-se um ciclo de cinema, com a projeção de filmes que abordaram não só a tragédia do Holocausto mas também questões como a intolerância, o preconceito, a discriminação e o racismo. Por fim, no dia 27 de janeiro, os alunos de Humanidades distribuíram folhetos da sua autoria sobre o “Holocausto” pelas salas de aula das diferentes turmas, em conjunto com uma pequena vela, para acender em homenagem às vítimas.
Estas atividades tiveram como objetivo prestar homenagem à memória das vítimas e promover o ensino sobre o Holocausto assim como tentar prevenir manifestações de intolerância, antissemitismo, racismo e incitamento ao ódio e à violência.















Agrupamento de Escolas de Casquilhos
O campo de concentração de Auschwitz, fundado em 1940, tornou-se um local de extermínio em massa, onde mais de um milhão de pessoas foram vítimas do regime nazi. Foi libertado a 27 de janeiro de 1945 pelas forças soviéticas, data designada pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
No âmbito das disciplinas de História A e História da Cultura e das Artes e em articulação com a área de Cidadania e Desenvolvimento, os alunos do 11ºF, 12º C e D, assistiram à projeção do documentário “Os Últimos Dias” de Steven Spielberg, sobre os testemunhos de sobreviventes judeus húngaros dos campos de concentração de Auschwitz e Dachau. Foi igualmente projetado o filme “O Pianista” de Roman Polanski, de conteúdo autobiográfico, que retrata as memórias do pianista polaco Władysław Szpilman, durante a 2º guerra mundial.
A atividade foi seguida de debate sobre o tema do Holocausto e sobre a necessidade cada vez maior, de combater o discurso do ódio e a desinformação e de reforçar o papel e a importância do conhecimento histórico, sem o qual não há memória.

Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova
27 de Janeiro – Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Este dia foi implementado através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005 com o objetivo de perpetuar a memória do genocídio de cerca de seis milhões de judeus pelo regime nazi.
Este é um dia de lembrança em nome dos milhões de vítimas provocadas pelo
genocídio da Alemanha nazi sobre os judeus, ciganos, homossexuais, deficientes físicos ... Alinhados com o dever de Memória o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova está desenvolver um conjunto de atividades que decorrem do dia 20 de janeiro ao dia 14 de Fevereiro, que passa por palestras, exposições, partilha de testemunhos de sobreviventes e sugestões cinematográficas. Todas as turmas do 9ºano de escolaridade realizam, no presente ano letivo uma visita de estudo ao Museu do Holocausto, no Porto.
Neste sentido, procuramos perpetuar o dever de memória no propósito de que “a História não se repita”!
“Esquecer é Matar Duas vezes!
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Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos da Torre
"Uma Semana Pelos Direitos Humanos" na EBTorre: um Evento para Refletir, Sensibilizar e Agir
A Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos da Torre, através dos Cursos EFA/PLA, do Departamento de Ciências Humanas e Sociais (CHS) e dos Projetos PNC, Nunca Esquecer, Rede de Escolas UNESCO, PNL-LER + Adultos e REEI, promoveram “Uma Semana Pelos Direitos Humanos". Este evento visou promover a reflexão, a sensibilização e a ação em torno dos Direitos Humanos, um tema de extrema relevância no mundo contemporâneo.
A programação incluiu atividades diversificadas, destinadas a toda a comunidade educativa, com o objetivo de fomentar o diálogo e a consciencialização sobre a importância da defesa dos Direitos Humanos. Entre as iniciativas destacaram-se: Sessões de Sensibilização, intituladas "Os Direitos Humanos e os Genocídios" , que foi uma oportunidade para refletir sobre as violações dos Direitos Humanos ao longo da história, com enfoque nos genocídios que marcaram a humanidade; uma exposição denominada "Os Direitos Humanos Consagrados na Constituição Portuguesa", uma mostra que explorou os princípios fundamentais da Constituição da República Portuguesa, destacando a sua relevância na garantia dos direitos e liberdades dos cidadãos e as comemorações do Dia Internacional da Defesa das Vítimas do Holocausto. No âmbito desta data emblemática, foi exibido o filme "Uma Vida Singular" (2023), do realizador James Hawes. Esta obra, que retrata uma história marcante relacionada com o Holocausto, serviu como ponto de partida para um debate sobre a memória, a justiça e a importância de não esquecer os horrores do passado.
O evento “Uma semana pelos Direitos Humanos” reforçou o compromisso da EBTorre e das estruturas / projetos com a educação para a cidadania, a promoção dos valores democráticos e a defesa intransigente dos Direitos Humanos. Através destas iniciativas, pretende-se não só informar, mas também inspirar a comunidade a agir em prol de um mundo mais justo e solidário.
Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde
Durante toda a semana do dia 27 de janeiro), estes acontecimentos terríveis serão relembrados/abordados para que as novas gerações saibam o que aconteceu, possam estar atentas ao que se passa atualmente e o que poderá acontecer se não formos atentos e vigilantes.
Na exposição há uma parte intitulada "Vistos para a Vida", relativa a diplomatas que ajudaram Judeus
durante a II Guerra; outra parte intitulada "Histórias de Vida", referente a Portugueses vítimas dos nazis; uma parte alusiva à contextualização histórica dos eventos. Há uma "reprodução" da entrada de um campo de concentração, um qr code para o padlet, etc.
Os professores estão a abordar o tema nas aulas, vão à exposição com os alunos e há sessões de cinema "Cinema e Holocausto" no auditório da escola. Na biblioteca foi feita uma seleção de livros e revistas (Visão / Visão História) de destaque sobre a Segunda Guerra, os campos de concentração, a perseguição aos Judeus, ...
Os alunos estão a fazer muitas perguntas sobre o que se passou, querem saber o porquê, ...
https://sites.google.com/view/biblio-afj/not%C3%ADcias
https://bibliotecafreijoao.blogspot.com/
https://padlet.com/disciplinadehistoriafreijoao/holocausto-wvqpoarrvcq8fd1t






Colégio do Sagrado Coração de Maria em Fátima
Coração de Maria lembra vítimas do Holocausto
80 anos depois: Aprendemos?
“Depois do meu cabelo ser cortado, das minhas roupas e dos meus pertences pessoais me terem sido tirados, senti que agora era só um número”.
Blandyna Kulczycka-Redel (n.º 85787)
Quando nascemos aqueles que nos rodeiam, que nos acolhem e amam atribuem-nos um nome. A partir daquele momento passamos a ser conhecidos por esse nome. A nossa identidade. Passa a ser parte da nossa história de vida, sendo fundamental para o desenvolvimento cognitivo e social, uma vez que nos ajuda a entender a nossa própria individualidade, fortalecendo a autoestima e o sentido de pertença. Não é por acaso que um dos direitos fundamentais é ter direito a um nome. E quantos de nós não gostamos de ser reconhecidos pelo nosso nome? Hoje, à luz das vivências que temos e dos valores que nos foram incutidos, custa-nos a acreditar e a aceitar o processo de desumanização dos locais onde se verificam processos de despersonalização, dos sítios onde as pessoas deixam a sua identidade para passarem a ser vistas como números. Ainda que os números, neste caso específico que hoje vos falo, tenha um peso significativo. 6 milhões de pessoas, em número redondo, são muitas vidas. É, de facto, um número impactante. Mas se eu vos falar apenas no número 85787 ninguém saberia identificar a Blandyna ou que o número 119198 era de Tadeusz Borowsk. As pessoas não podem ser reduzidas a números. Não nascemos para ser apenas mais um. Não acredito nisso.
Precisamos pensar na humanidade e não a reduzir a números. Precisamos de ser mais empáticos. Precisamos de aprender que somos seres de relação e que a felicidade do outro nos torna mais felizes juntos. É, também, por isso que considero que é importante lembrar o Holocausto. George Santayana diz que “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. Hoje, mais que nunca, lembrar o Holocausto é um imperativo moral que nos leva a refletir sobre o valor da democracia e a necessidade de resistir ao avanço do discurso de ódio. Serve para nos mostrar até onde a intolerância, o racismo e o autoritarismo podem levar. Durante os anos que precederam o genocídio, a combinação da propaganda, da desinformação e o desmoronar das instituições democráticas traçou o caminho para a perseguição em massa e a indiferença generalizada. Este período da História ensina-nos que o combate ao autoritarismo e ao preconceito começa com a defesa de valores fundamentais como a liberdade, a igualdade e a justiça. Por isso, é tão importante entender o valor da democracia, aquela que nos permite criar espaço para o diálogo, para a pluralidade de ideias e para a construção de consensos. Defender a democracia significa assegurar que os erros do passado não se repetem.
A desumanização de grupos inteiros, baseada em etnia, religião, género ou orientação sexual, tem alimentado tensões sociais e conflitos em diversas partes do mundo. Esses fenómenos, amplificados pelas redes sociais e pela desinformação, criam um ambiente propício para a divisão e violência. A memória do Holocausto lembra-nos que o discurso de ódio não pode ser tratado como inofensivo. Ele tem o poder de desestabilizar sociedades e de abrir caminho para milhares de atrocidades. Por isso, é fundamental que as sociedades contemporâneas resistam à normalização desse tipo de discurso, promovendo a empatia, a solidariedade e a inclusão.
Porque queremos ser responsáveis pela construção de uma consciência coletiva que valorize a dignidade humana e a paz, promovemos na semana de 20 a 24 de janeiro uma exposição de trabalhos sobre o tema Holocausto, no âmbito da celebração dos 80 anos da libertação do campo de Auschwitz pelas tropas soviéticas. Com criatividade e muita arte, os alunos do 9.º ano fizeram trabalhos inspirados em ilustrações, filmes, livros, poemas, fotografias deste período, lembrando igualmente os “Justos entre as Nações” que heroicamente salvaram judeus das perseguições nazis. Os alunos participaram, igualmente, na campanha #WeRemember – Lear from the past. Protect the future.
A culminar a semana, os alunos lembraram, em oração, todas as vítimas do Holocausto e participaram na tertúlia “Um dia em Auschwitz… para que nunca mais se repita!” dinamizada pelos Professores José Poças das Neves e Tomé Vieira. Numa lição de vida, de História e de democracia, fomos todos desafiados a sermos proativos na defesa da paz e da dignidade humana.
Conscientes que Auschwitz, Belzec, Treblinka, Majdanek, Sobibor e Chelmo são, na nossa memória coletiva, sinónimos do terror absoluto que se abateu sobre a Europa, sabemos que parte da nossa responsabilidade cívica manter viva a memória de quem viu de perto os horrores do Holocausto. Porque para nós as pessoas não são números.
Será que um dia vamos aprender?
Eliana Oliveira, Professora de História












Liceu Camões
"No âmbito da celebração dos 80 anos da libertação de Auschwitz-Birkenau a convite da embaixada da Polónia em Portugal e na presença da Senhora Encarregada de Negócios da Embaixada da Polónia, Dorota Barys e o Assessor de Imprensa da Embaixada, Sr. Bogdan Jędrzejowski, duas turmas do Liceu Camões, situado em Lisboa, participaram numa visita virtual a este campo de concentração, um dos locais mais marcantes da história do Holocausto e, consequentemente, da história da humanidade.
Para esta experiência online, os alunos de ambas as turmas, reuniram-se na biblioteca antiga da escola, onde tiveram a oportunidade única de explorar Auschwitz em tempo real através de uma videochamada a partir do local.
A visita foi guiada por uma especialista que falava português, o que tornou a experiência ainda mais acessível e enriquecedora.
Ao longo da visita, foi possível visitar diversos espaços do campo, incluindo alguns que normalmente não estão disponíveis ao público em visitas presenciais, como o bloco onde faziam experiências muito dolorosas às prisioneiras.
Ver Auschwitz, mesmo que virtualmente, ajudou os alunos a compreender melhor a dimensão dos acontecimentos e a importância de preservar a memória para que algo assim nunca mais aconteça.
Esta enriquecedora visita possibilitou uma profunda reflexão sobre os acontecimentos e reforçou a necessidade de lembrar e respeitar o que ocorreu durante aquela época". Marta Lourenço, 12ºI.








Biblioteca Municipal de Sines
A Biblioteca Municipal de Sines evoca, há largos anos, o Dia em Memória das Vítimas do Holocausto com o apoio da Memoshoá, reunindo no seu auditório alunos das escolas da cidade, para assistirem a documentários do Yad Vashem e visitarem exposições sobre o tema.
Este ano, a responsável pela Biblioteca e a sua equipa reuniram 8 turmas de 9º ano e 1 turma de 12º ano das escolas locais, com os respetivos professores, num total de 152 participantes, e a Memoshoá colaborou nesta atividade com o empréstimo de uma exposição e uma palestra sobre Aristides de Sousa Mendes, tema sugerido por uma das professoras.


Escola Secundária de Palmela
Conversa sobre "O meu avô Aristides "
No dia 27 de janeiro assinalou-se o Dia Internacional da Memória do Holocausto. Este dia foi implementado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em novembro de 2005.
Alusivo a este tema, decidimos homenagear a obra de um homem que se destacou pela sua humanidade e sentido de ajuda ao próximo. Estamos a falar de Aristides de Sousa Mendes, o Cônsul de Bordéus. Nesta atividade contámos com a presença do Dr. António Sousa Mendes (neto de Aristides de Sousa Mendes) que partilhou as vivências e recordações do seu avô como um ser humano inigualável, bem como com uma determinação e coragem notáveis, ao ousar desobedecer às ordens do regime.
Aristides de Sousa Mendes, nasceu a 19 de julho de 1885, em Cabanas de Viriato (Viseu) destacando-se como diplomata de carreira. Oriundo de uma família profundamente religiosa e humanística, Aristides foi educado nos princípios da fé católica e no respeito pelos valores éticos. Em junho de 1940, Aristides enfrentou um dos momentos mais críticos de sua carreira e de sua vida.
Como Cônsul-Geral de Portugal em Bordéus foi confrontado com a "Circular 14", um decreto emitido pelo regime de Salazar que proibia os consulados portugueses de emitirem vistos a judeus, apátridas e outros perseguidos pelos nazis. Ao deparar- se com a chegada em massa de refugiados ao consulado, muitos desesperados e à beira da morte, Aristides foi tomado por um profundo senso de responsabilidade moral e religiosa.
Num ato de desobediência civil e coragem sem precedentes, Aristides abriu as portas do consulado em 17 de junho de 1940 e declarou que passaria vistos a todos, independentemente de raça, religião ou nacionalidade. Justificou sua decisão como "Mesmo que me destituam, só posso agir como cristão, como me dita a minha consciência. Prefiro estar com Deus contra os homens do que com os homens contra Deus." Guiado pela sua consciência e valores cristãos, Aristides emitiu vistos que salvaram cerca de 30 mil pessoas, incluindo 10 mil judeus, do
terror nazi. Para melhor compreensão do seu trajeto de vida e dos seus atos os alunos visualizaram um excerto do documentário intitulado “Aristides de Sousa Mendes: o cônsul injustiçado”, da autoria de Diana Andringa.
Este é, inegavelmente, um legado que nos cumpre preservar: um homem, incompreendido na sua época, que nunca aspirara a ser herói, mas que acabou por ficar na História e ser maior que o seu tempo e maior que os seus atos.
Patrícia Rato - História
Trabalhos dos alunos do 10ºI, 11ºI, 12ºA, B, C e 12º de GPSI e uma instalação elaborada pelos alunos dos 11ºI e 12ºI, subordinada ao título "Sentir". Os trabalhos estiveram expostos junto ao auditório da escola.






Escola B S Amélia Rey Colaço
"No âmbito do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, a professora Gorete Coelho, com a colaboração das professoras Cristina Rigueiro e Graça Almeida, organizou um ciclo de palestras, que decorreu hoje no auditório da EBS Amélia Rey Colaço.
O evento teve início às 10h00 com a intervenção do professor António Caselas, que abordou as semelhanças e diferenças entre o Fascismo, o Nazismo e o Bolchevismo.
A seguinte apresentação teve início às 10h20 com o professor José Caselas a destacar as atrocidades cometidas pelo regime nazi na Alemanha. Houve oportunidade de os alunos Gonçalo, Íris, Miguel e Nadine lerem um excerto de uma peça de teatro denominada "Os Lugares do Holocausto".
Por fim, o historiador Carlos Guerreiro encerrou as intervenções com uma apresentação sobre o papel de Lisboa durante a 2ª Guerra Mundial, local onde muitos refugiados passaram e, também, vários espiões.
No átrio da escola está patente uma exposição, subordinada a este tema, realizada pelos alunos do 10ºE2, 10ºF, 11ºB2(HCA), 11ºB3, 11ºD e 12ºD2.
De referir que a 27 de janeiro assinala-se, anualmente, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este dia foi implementado através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005.
O propósito deste dia é não esquecer o genocídio em massa de seis milhões de judeus pelos Nazis e respetivos colaboracionistas. Este constitui um dos maiores crimes contra a Humanidade de que há memória. Por outro lado, pretende-se educar para a tolerância e a paz, bem como alertar para o combate ao antissemitismo.
O tema em 2025 é «A memória do Holocausto e a educação para a dignidade e os direitos humanos», ano em que assinala os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto. O Holocausto mostra o que acontece quando o ódio, a desumanização e a apatia vencem. A sua recordação é um baluarte contra a degradação da humanidade e um apelo claro à ação coletiva para garantir o respeito pela dignidade e pelos direitos humanos, bem como pelo direito internacional que os protege".
Notícia escrita pelo aluno Gonçalo Jesus, 12ºD2



Agrupamento de Escolas Monte da Lua, Colares, Sintra.
Realizou-se, no dia 26 de março, uma comunicação "online" com alunos do 9.º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas Monte da Lua, Colares, Sintra.
Este momento foi dinamizado pelo formador da Memoshoá, António Martins e foi subordinado ao tema "Anne Frank: a voz do passado com ecos no presente". Foi utilizada a ferramenta digital "Meet" pertencente à "google" e permitiu uma proximidade com um grupo entusiasta de alunos, discentes da Professora Isabel Trabucho. Além da apresentação eletrónica, houve tempo para um espaço de debate que permitiu o aguçar da curiosidade e o desenvolvimento do espírito crítico. Deste modo, a Memoshoá está sempre presente nas escolas em trabalho de memória e educação sobre o Holocausto, as suas vítimas e a aproximação inequívoca às temáticas atuais que passar pelos Direitos Humanos, a Justiça Social, os movimentos migratórios e os conflitos atuais.

Escola Secundária Pedro Nunes
A Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, assinalou o Dia em Memória das Vítimas do Holocausto com uma exposição alusiva ao tema na Biblioteca e uma palestra intitulada "Literatura e Arte no Holocausto", realizada no dia 18 de fevereiro, com o apoio da Memoshoá.
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